domingo, 29 de agosto de 2010
Abertura da rua Florença dentro do Parcão
A foto é da mesma área de terra que comentei agora pouco, no post anterior, e que faz divisa com o Parcão. É ao lado do Parcão.
Mas, e se fosse dentro? E se fossem as árvores nativas, o pouquinho que nos resta da Mata Atlântica?
É o que realmente poderá acontecer, se for aprovada a abertura da Avenida Florença, no novo Plano de Manejo que está em estudo e que depois será encaminhado por nosso prefeito à Câmara de Vereadores.
Vamos deixar isso acontecer com o nosso Parcão?
Foto: Adri
Em: 28/08/2010
Local: Terreno que fica no bairro Jarim Mauá e faz divisa com oParcão
Árvores ao chão
Essa imagem foi feita numa área de terra que faz divisa com o Parcão, onde recentemente todas as árvores vieram abaixo, para dar lugar a um novo condomínio.
Não são árvores nativas. São eucaliptos.
Não é dentro do Parcão. É divisa.
Mas a imagem não é nada agradável. Me pareceu um cemitério de árvores, que deixou o morro do nosso bairro pelado.
Quem cresceu em companhia do "mato de eucalipto", achando inclusive que essa área fazia parte do Parcão, sentiu muito.
Muitos dos moradores do nosso bairro, comentaram o quanto ficaram entristecidos e a sensação de vazio....
São imagens de que "a cidade não para, a cidade só cresce"...
Foto: Adri
Em: 28/08/2010
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
A luta pela criação do Parcão
Minha família e eu, participamos da dessa luta, através de caminhadas, abaixo-assinados e plantio de árvores. Comemoramos quando foi anunciado a desapropriação da área, para enfim , abraçarmos nosso querido Parcão.
Vimos diversas pessoas, escoteiros, e ecologistas participando desse momento histórico. E o Movimento Roesseler foi um dos quais vimos participando efetivamente.
Agora, quando a prefeitura faz audiências públicas para mostrar que um " novo Parcão está nascendo", levantando até a possiblidade de implantar a Avenida Florença, eis que nos reeencontramos , nesses eventos, demonstrando a nossa preocupação com uma área de conservação e não de "urbanização."
E no jornal, que já me referi aqui no blog, Arno Kayser (que também acompanhou de perto boa parte dessa história) escreveu um artigo histórico sobre todo o envolvimento da comunidade com a criação desse parque, contando desde o íncio, quando essa área pertencia a Hans Peter Schmitt.
O artigo completo encontra-se no jornal do Roessler e também no sitte www.roessler.org.br, mas reproduzo aqui o trechinho final:
"...Em 1990, foi selado o acordo que permitiu aoprefeito desaproprias a área e pagá-la até o fim do seu mandato.
O Parcão foi batizado com o nome do patrono dos ecologistas, Henrique Luiz Roessler e a prefeitura criou a Fundação Pró-Parque para administrar a área. Seus curadores aprovaram o primeiro plano de manejo do Parcão, afastando uma série de vias públicas previstas no plano diretor, entre elas a famigerada Avenida Florença.
Enquando isso, a natureza trabalhava lentamente na recuperação naturalda área, apoiada por um manejo agronômico inspirado na idéia do ecologista José Lutzemberger. Graças a isto, conseguiu-se recriar em parte a paisagem natural e manter íntegro o velho lote como Hans Peter o recebeu em 1825".
É hora da comunidade se envolver novamente em prol da preservação do NOSSO Parcão....
Fonte da citação de Arno Kayser
in: Jornal do Roessler - Informativo Roessler para Defesa Ambiental - Ano XII-Novo Hamburgo/RS -ago/set 2010
Foto: Adri
Em: 22/08/2010
Local:Próximo a Rua Sapiranga , Bairro Canudos
quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Clima no Parcão
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Novo Hamburgo - Desde ontem, o clima começou a mudar no Estado. Entre 14 e 15 horas, a MetSul Meteorologia registrou queda de nove graus na temperatura na região. Dos 28 graus no começo da tarde, os termômetros passaram a marcar 19 graus.
Segundo informações da MetSul Meteorologia, com essa mudança no tempo, que tem possibilidade de chuva nos próximos dias, a previsão é de que a cortina de fumaça que está desde sábado no Estado se dissipe. O fenômeno foi provocado pelo ar quente de queimadas, trazido pela corrente de vento norte. Agora, com a presença de ar frio, o vento é Sul e contribui com a redução da fumaça.
Os estudantes Lucas Schefer e Franciele Vargas, 17 anos, de Novo Hamburgo, preferiram o Parcão para fazer um trabalho de Sociologia, ontem. Com livros, cadernos, pipoca e suco gelado, eles comentaram que a opção foi para enfrentar o calor. "Aqui é bem mais agradável", disse Lucas.
Foto: Luís Félix/GES
Fonte: http://www.jornalnh.com.br
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Mais sobre a Pracinha
Essa casa nas alturas, faz muito sucesso entre a criançada. Como agora não tem mais a ponte, nem a escada, as crianças chegam lá escalando... Elas se sentem os verdadeiros "reis da floresta" vivendo na sua "casa da árvore". É uma pena que tenham tirado a ponte e o escorregador, que fizeram parte de muitas histórias de aventuras, inclusive a dos meus filhos....
Foto: Adri
Em: 22 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Alegria da meninada
A pracinha tem brinquedos, que ao meu ver, interagem de forma harmoniosa com oParcão.
Local onde as famílas se reúnem, tomam uns "chimas", pegam sol ou aproveitam as sombras, enquanto seus filhos curtem um sobe e desce, ou vai e vem, divertindo-se um bocado.
Sem falar nos piqueniques que rolam no gramado, bancos ou mesas aos arredores.
Lembrete: Vamos fazer a nossa parte não deixando embalagens vazias pelo chão.
Sugestão: Que tal levar lanches como frutas e bolos feitos em casa?
Foto: Adri
Em: 22/08/2010
Parcão ...um símbolo
Movimento Roessler
in: Jornal do Roessler - Informativo Roessler para Defesa Ambiental - Ano XII-Novo Hamburgo/RS -ago/set 2010
Foto: Adri
Em: 22/08/2010
Local: Pracinha do Parcão
Parcão
Movimento Roessler
in: Jornal do Roessler - Informativo Roessler para Defesa Ambiental - Ano XII-Novo Hamburgo/RS -ago/set 2010
Foto: Adri
Em:22/08/2010
Local:Próximo a Rua Barão de Santo ângelo - Bairro Canudos
Matando a sede
Dia de muito calor no Parcão..
Os passarinhos também matam sua sede nos bebedouros.
Ao lado vemos um sabiá se refrescando....
Foto: Adri
Em: 22/08/2010
Pesquisei mais na internet: www.wikiaves.com.br
Sabiá-laranjeira
Ave símbolo do Brasil, o sabiá-laranjeira, também conhecido como sabiá-amarelo, sabiá-vermelho ou de peito-roxo é uma ave popular, citada por diversos poetas como o pássaro que canta na estação do amor ou seja, a primavera. Foi imortalizado na “Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias, juntou-se oficialmente aos outros quatro símbolos nacionais – a bandeira, o hino, o brasão de armas e o selo, tendo a mesma importância deles na representação do Brasil em 3 de outubro de 2002, por decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo o ornitólogo Johan Dalgas Frisch (mentor do decreto de 3 de outubro), são 12 as espécies de sabiás no Brasil, sendo que o pássaro assume outras denominações em regiões diferentes. Assim, ele tanto pode ser caraxué (AM), sabiá-coca (BA), sabiá-laranja (RS) e ainda sabiá-de-barriga-vermelha, sabiá-ponga e sabiá-piranga em lugares diferentes.
No Brasil podem ser encontradas outras espécies de sabiá, tais como: sabiá-una, sabiá-barranco, sabiá-poca, sabiá-do-banhado, sabiá-da-praia, sabiá-gongá, sabiá-coleira, sabiá-do-campo entre outros. Embora, estas últimas cinco espécies não pertençam ao gênero Turdus e consequentemente a família Turdidae.
Características
Mede 25 centímetros de comprimento e pesa, o macho 68 gramas, a fêmea: 78 gramas. Tem plumagem parda, com exceção da região do ventre, destacada pela cor vermelho-ferrugem, levemente alaranjada, e bico amarelo-escuro. Não há dimorfismo sexual, pois, ambos são iguais.
É ave de canto muito apreciado, que se assemelha ao som de uma flauta. Canta principalmente ao alvorecer e à tarde. O canto serve para demarcar território e, no caso dos machos, para atrair a fêmea. A fêmea também canta, mas numa frequência bem menor que o macho.
O canto do sabiá-larajeira é parcialmente aprendido, havendo linhagens geográficas de tipos de canto, e se a ave conviver desde pequena com outras espécies, pode ser influenciada pelo canto delas e passar a ter um canto “impuro”.
Alimentação
Sua nutrição se compõe basicamente de insetos, larvas, minhocas, e frutas maduras, incluindo frutas cultivadas como o mamão, a laranja e o abacate. Come coquinhos de várias espécies de palmeiras e de espécies introduzidas, como o dendê. Cospe os caroços após cerca de 1 hora, contribuindo assim para a dispersão dessas palmeiras, comportamento apresentado também por outros sabiás. Ração de cachorro também atrai esta espécie, podendo servir de alimento em cidades grandes com menor disponibilidade de alimentos naturais.
Reprodução
Pode fazer seu ninho - uma tigela profunda de argila e folhas secas - em beirais de telhados. A construção de ninhos pode se tornar confusa em certas ocasiões: quando o local escolhido é formado por vãos entre numerosos suportes iguais de um telhado, o sabiá-laranjeira pode construir vários ninhos ao mesmo tempo, por confundir os vãos. Põe ovos verde-azulados com pintas roxas.
Macho e fêmea constroem o ninho juntos utilizando gravetos, fibras vegetais e barro, onde a fêmea coloca de 3 a 4 ovos, de coloração esverdeada com pintas cor de ferrugem. O período de incubação dura em torno de 14 dias.
Hábitos
É comum em bordas de florestas, parques, quintais e áreas urbanas arborizadas. Vive solitário ou aos pares, pulando no chão. Em regiões mais secas é, de certa forma, restrito a áreas próximas à água.
É uma ave que convive bem com ambientes modificados pelo homem, seja no campo ou na cidade, desde que tenha oportunidades de encontrar abrigo e alimento.
Na natureza, é encontrado em casais e grupos familiares quando em processo de criação. É uma ave de ambientes abertos, preferindo viver em bordas de matas, pomares, capoeiras, entorno de estradas, praças e quintais, sempre por perto de água abundante. É um pássaro territorial: demarca uma área geográfica quando está em processo de reprodução e não aceita a presença de outras aves da espécie. Começa a cantar antes mesmo de clarear o dia. O sabiá-laranjeira vive em torno de 30 anos.
Distribuição Geográfica
Presente do Maranhão ao Rio Grande do Sul, é o sabiá mais conhecido do Sudeste, sendo menos numeroso no Nordeste. Migra para regiões mais quentes no inverno. Encontrado também na Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
Referências
- Wikipedia - A Enciclopédia livre - Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sabiá-laranjeira Acesso em 25 abr. 2009.
- Portal Brasil 500 Pássaros, Sabiá-laranjeira - Disponível em: http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1birds/p416.htm. Acesso em 04 mai. 2009.
Galeria de Fotos
domingo, 22 de agosto de 2010
Inverno se despedindo
Flores
com toda a exuberância de cores e fragâncias.
A árvore da foto é conhecida como Pata-de-vaca...pelo formato das folhas que parecem pegadas de vaca...
Estamos no fim do inverno e próximo da primavera quando inicia a festa das flores.
uma verdadeira festa para os nossos olhos..
Foto: Adri
Em: 22/08/2010
E o sol nasce ...
Sejam bem vindos
Para os amantes, pesquisadores e frequentadores desse refúgio ecológico.
Vamos apreciar, pesquisar, estudar e trocar ideias para preservar esse espaço verde que é o lar de plantas e bichinhos e que só nãofoi acimentado e continua existindo
porque houveram pessoas que lutaram para preservá-lo.
Sejam TODOS bem vindos!
Foto: Adri
Em: 22 de agosto de 2010
Local:Entrada pelo bairro Jardim Mauá