sábado, 25 de setembro de 2010

Henrique Luís Roessler


Henrique Luís Roessler viveu de 1896 a
1963 e é reconhecido por sua militância
ambiental, em uma época na qual o
ambientalismo não tinha o destaque que
possui hoje. Roessler é lembrado por ter
participado da fundação União Protetora da
Natureza, na cidade de São Leopoldo-RS,
em 1955, como funcionário da Delegacia
Estadual dos Portos do Rio Grande do Sul e
pelos textos que escreveu para o
Suplemento Rural do Jornal Correio do
Povo de 1957 até 1963. Esses textos foram
reunidos e publicados, em 1986, no livro “O
Rio Grande do Sul e a ecologia: crônicas
escolhidas de um naturalista
contemporâneo”.
No seu texto de Dezembro de 1962 se pode
encontrar que “Na construção da
Barragem-Ponte sobre a Cachoeira do
Fandango, no Rio Jacuí, ocorreu um
imperdoável esquecimento: uma escada
para peixes, indispensável para a subida
dos cardumes, na época da piracema, para
os locais de desova, situados nos remansos
das cabeceiras daquele rio e de seus
afluentes, acima da cidade de Cachoeira do
Sul”. Manifestou-se também, muitas vezes,
contra a poluição do Rio dos Sinos pelas
indústrias que lá se instalaram.
A instituição responsável pelo
licenciamento ambiental no Rio Grande do
Sul, criada em 1990, ligada a Secretaria
Estadual de Meio Ambiente, chama-se
Fundação Estadual de Proteção Ambiental
Henrique Luís Roessler – Fepam
(www.fepam.rs.gov.br), como uma
homenagem a este ambientalista.
 Em Novo hamburgo
o Parque Municipal Henrique Luís
Roessler (o Parcão), que também recebeu
seu nome, é uma unidade de conservação
com 54 hectares de mato, disponível para
diversas atividades, inclusive as educativas.
Em Novo Hamburgo, o movimento Roessler
para Defesa Ambiental o chama de “Um
caçador de caçadores”, pois “Trabalhando
como voluntário, obtém o posto de
delegado de caça e pesca, movendo intensa
ação fiscalizadora, apoiado por uma rede
de mais de 400 colaboradores do sul do
país. Fez muitos amigos e inimigos. Estes
últimos conseguiram que fosse demitido do
cargo...” (http://roessler.org.br). A
agência O Eco (www.oeco.com.br) de
jornalismo ligado no meio ambiente exibe
imagens do acervo pessoal de Roessler e
anuncia a publicação do livro biografia “O
homem do rio”, escrito por sua neta Maria
Luiza Roessler.
O exemplo de Roessler deve ser seguido,
tanto por suas atitudes e ações quanto por
suas ideias. Muitos de seus argumentos e
protestos continuam válidos, outros
precisam ser adequados ao mundo
contemporâneo e a uma abordagem
socioambiental.




Pesquisa enviada por Gabriela Anael.
Agradeço pela ajuda Gabi! Valeu!

 

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