Penso que sem os "chatos" as coisas poderiam ser bem piores... Como por exemplo se não houvessem os "ecochatos" como eram chamados os ecologistas, (que eram taxados como exagerados,etc....) me pergunto se ainda teríamos árvores de pé, terra fértil para plantar, e alguma água potável para beber....
Por isso, penso que não podemos deixar de batalhar por aquilo que acreditamos, por aquilo que queremos conservar, não só com palavras, mas também com o exemplo de nossas atitudes.
Penso também que nunca é demais lembrar que a natureza não pertence a nenhum político, nem autoridade. Não pertence aos vereadores, não pertence aos prefeitos, não pertencem aos governadores,ou presidente. Eles não são os donos. Mas foram eleitos par nos representar e cuidar do que é de todos, inclusive da futura geração. Nós devemos fazer a nossa parte como cidadãos e eles como nossos representantes. E assim deve ser pelo bem de todos.
Dinheiro não se come, não se respira, não se bebe. Para isso precisamos da terra fértil, das plantas, e de água potável. Onde conseguimos isso se não for na natureza?
Se não fossem as reivindicações da nossa cidade para preservar a última área verde do perímetro urbano ainda teríamos o Parcão? O pulmão verde ainda estaria respirando? E sem continuarmos reivindicando e cuidando, ele continuará existindo? Até quando?
Foto: Arquivo do blog.
A respeito dos "ecochatos" penso o seguinte: o Ser Humano, senhor absoluto deste nosso mísero planeta, acha que é dono de tudo, que pode fazer, desfazer, matar, exterminar, derrubar o que bem entender impunemente. Realmente nós nos julgamos "civilizados". Nem vou falar na derrubada das matas, no assoreamento dos rios, lagos, oceanos, poluição do ar. Tudo em nome de construirmos esse "Admirável Mundo Novo" no qual iremos submergir e sucumbir. Coloco aqui como citação um pequeno trecho da carta do Chefe indígena SEATTLE ao presidente dos EUA, escrita há 150 anos a propósito da intenção de comprar suas terras. É um depoimento ainda válido, e espero que continue sendo.
ResponderExcluir"Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa ideia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?"
Quem não conhece o teor daquela carta, sugiro que busque na Internet. É linda e terrível ao mesmo tempo.