Bem-te-vi |
Foto: LauraCapelatti
Em: 2010
Local: Parcão
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Bem-te-vi
O bem-te-vi é uma ave passeriforme da família dos tiranídeos. Conhecido também como bem-te-vi-de-coroa e bem-te-vi-verdadeiro, é provavelmente o pássaro mais popular de nosso país, podendo ser encontrado em cidades, matas, árvores à beira d'água, plantações e pastagens. Em regiões densamente florestadas habita margens e praias de rios.
É também muito popular nos outros países onde ocorre, recebendo nomes onomatopéicos em várias línguas como kiskadee em inglês, qu´est ce em francês (Guiana) e bichofêo em espanhol (Argentina).
Dentre as várias canções populares, uma se destaca em referência ao bem-te-vi, chama-se Jardim da Fantasia, letra e música de Paulinho Pedra Azul:
Bem te vi…
Bem te vi…
Andar por um jardim em flor
Chamando os bichos de amor
Sua boca pingava mel.
É também muito popular nos outros países onde ocorre, recebendo nomes onomatopéicos em várias línguas como kiskadee em inglês, qu´est ce em francês (Guiana) e bichofêo em espanhol (Argentina).
Dentre as várias canções populares, uma se destaca em referência ao bem-te-vi, chama-se Jardim da Fantasia, letra e música de Paulinho Pedra Azul:
Bem te vi…
Bem te vi…
Andar por um jardim em flor
Chamando os bichos de amor
Sua boca pingava mel.
Características
Ave de médio porte, o bem-te-vi mede entre de 20,5 e 25 cm de comprimento para, aproximadamente, 60 gramas. Tem o dorso pardo e a barriga de um amarelo vivo; uma listra (sobrancelha) branca no alto da cabeça, acima dos olhos; cauda preta. O bico é preto, achatado, longo, resistente e um pouco encurvado. A garganta (zona logo abaixo do bico) é de cor branca. Possui um topete amarelo somente visível quando a ave o eriça em determinadas situações.
O seu canto trissilábico característico lembra as sílabas bem-te-vi, que dão o nome à espécie. Portanto, seu nome popular possui origem onomatopéica.
Existem várias espécies de tiranídeos com o mesmo padrão de cores, dentre as quais 4 são particularmente similares ao bem-te-vi: o neinei (Megarynchus pitangua), o bentevizinho-do-brejo (Philohydor lictor), e os dois bentevizinhos do gênero Myiozetetes, o bentevizinho-de-penacho-vermelho (Myiozetetes similis) e o bentevizinho-de-asa-ferruginea (Myiozetetes cayanensis). O neinei é do mesmo tamanho do bem-te-vi, mas possui um bico maior e bem mais largo, o bentevizinho-do-brejo é mais esbelto, menor e apresenta o bico proporcionalmente mais afinado achatado. Já os bentevizinhos do gênero Myiozetetes são menores, possuem o bico cônico e proporcionalmente menor e as sobrancelhas brancas menos definidas.
O seu canto trissilábico característico lembra as sílabas bem-te-vi, que dão o nome à espécie. Portanto, seu nome popular possui origem onomatopéica.
Existem várias espécies de tiranídeos com o mesmo padrão de cores, dentre as quais 4 são particularmente similares ao bem-te-vi: o neinei (Megarynchus pitangua), o bentevizinho-do-brejo (Philohydor lictor), e os dois bentevizinhos do gênero Myiozetetes, o bentevizinho-de-penacho-vermelho (Myiozetetes similis) e o bentevizinho-de-asa-ferruginea (Myiozetetes cayanensis). O neinei é do mesmo tamanho do bem-te-vi, mas possui um bico maior e bem mais largo, o bentevizinho-do-brejo é mais esbelto, menor e apresenta o bico proporcionalmente mais afinado achatado. Já os bentevizinhos do gênero Myiozetetes são menores, possuem o bico cônico e proporcionalmente menor e as sobrancelhas brancas menos definidas.
Alimentação
Possui uma variada alimentação. É insetívoro, podendo devorar centenas de insetos diariamente. Mas também come frutas (como bananas, mamões, maçãs, laranjas, pitangas e muitas outras), ovos de outros pássaros, flores de jardins, minhocas, pequenas cobras, lagartos, crustáceos, além de peixes e girinos de rios e lagos de pouca profundidade. Costuma comer parasitas (carrapatos) de bovinos e eqüinos. Apesar de ser mais comum vê-lo capturar insetos pousados em ramos, também é comum atacá-los durante o vôo.
Em suma, é uma ave que está sempre descobrindo novas formas de alimento. Devido ao seu regime alimentar generalista, por vezes contribui para o controle de pragas de insetos.
Aprecia os frutos da Fruta-de-sabiá ou Marianeira (Acnistus arborescens), Chala-chala (Allophyllus edulis), Araticum ou Marolo(Annona coriacea).
Em suma, é uma ave que está sempre descobrindo novas formas de alimento. Devido ao seu regime alimentar generalista, por vezes contribui para o controle de pragas de insetos.
Aprecia os frutos da Fruta-de-sabiá ou Marianeira (Acnistus arborescens), Chala-chala (Allophyllus edulis), Araticum ou Marolo(Annona coriacea).
Reprodução
Faz ninho grande e esférico, com capim e pequenas ramas de vegetais em galhos de árvores geralmente bem cerradas, com entrada lateral; porém, já foram encontrados ninhos em formato de xícara aberta. Pode utilizar para construir o seu ninho, sobretudo em zonas urbanas, material de origem humana, como papel, plástico e fios. Põe de 2 a 4 ovos de cor creme com poucas marcas marrom-avermelhadas.
Hábitos
São agressivos, ameaçam até gaviões e urubús quando esses se aproximam de seu “território”. Costumam pousar em lugares salientes como postes e topos de árvores. Pode-se vê-lo facilmente cantando em fios de telefone, em telhados ou banhando-se nos tanques ou chafarizes das praças públicas. Como podemos ver, possui grande capacidade de adaptação. É um dos primeiros a cantar ao amanhecer. Anda geralmente sozinho, mas pode ser visto em grupos de três ou quatro que se reúnem habitualmente em antenas de televisão.
Distribuição Geográfica
É uma ave típica da América Latina, com uma distribuição geográfica que se estende predominantemente do sul do México à Argentina, em uma área estimada em 16.000.000 km².
Entretanto, pode também ser encontrada no sul do Texas e na ilha de Trinidad. Foi introduzida nas Bermudas em 1957, importadas de Trinidad,e na década de 1970 em Tobago. Nas Bermudas, são a terceira espécie de ave mais comum, podendo atingir densidades populacionais de 8 a 10 pares por hectare.
Entretanto, pode também ser encontrada no sul do Texas e na ilha de Trinidad. Foi introduzida nas Bermudas em 1957, importadas de Trinidad,e na década de 1970 em Tobago. Nas Bermudas, são a terceira espécie de ave mais comum, podendo atingir densidades populacionais de 8 a 10 pares por hectare.
Referências
- Portal São Francisco, Bem-te-vi - Disponível em: <http://portalsaofrancisco.com.br/alfa/bem-te-vi/>. Acesso em: 08 mar. 2009.
- SANTIAGO, R. G. Bem-te-vi ( Pitangus sulphuratus ) Biblioteca Digital de Ciências, 05 feb. 2007. Disponível em: <http://www.ib.unicamp.br/lte/bdc/visualizarMaterial.php?idMaterial=409>. Acesso em: 08 mar. 2009.
- Portal Brasil 500 Pássaros, Bem-te-vi - Disponível em http://webserver.eln.gov.br/Pass500/BIRDS/1eye.htm. Acesso em 30 abr. 2009.
- Frisch, Johan Dalgas. Aves brasileiras e plantas que as atraem 3ª ed.. Dalgas ecoltec, São Paulo, 2005, p.350.
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